"A curiosidade leva a inteligência humana a
sair da visão noturna e ir para a claridade meridiana da verdade."
R. L. Bruckberger
Colibri – consegue bater as asas até 80 vezes por
segundo mas como?
O Colibri, ou Beija-flor como também é conhecido, é
uma das aves mais curiosas e sensacionais da Natureza. Existem cerca de 330
espécies diferentes de Colibris e na sua maioria encontram-se na América
Central e do Sul. É a menor e a mais leve ave do mundo, medindo em média 6 a 12
centímetros e pesando 2 a 6 gramas, conseguindo bater as asas a uma velocidade
estonteante o que possibilita que esta ave paire no ar, não obstante a este
aspeto este animal é ainda portador de uma beleza inigualável.
Entre
os animais que visitam as flores em busca de alimento, os Beija-flor são os que
precisam diariamente de grandes quantidades de néctar, para compensar a energia
necessária ao seu esvoaçar contínuo. Com o metabolismo mais elevado de todas as
criaturas, estes consomem, por dia, até 3 vezes o seu peso podendo o tempo
entre as refeições ser de apenas 10 minutos.
Além
da capacidade de pairar no ar, o colibri consegue ainda voar para cima, para
baixo, de lado, para trás e até de cabeça para baixo. O “segredo” destes padrões
de voo excecionais são as rotações circulares das asas, que geram a potência
necessária. Os colibris mais pequenos batem as asas 40 a 80 vezes por segundo
enquanto as espécies maiores batem 20 a 30 vezes.
Ornitorrinco - É um castor, um pato, um lagarto?!
Não...
É
algo muitíssimo diferente!
O Ornitorrinco possui traços
característicos exclusivos de escassos membros do Reino Animal. Os dedos das
suas patas unidos por uma membrana e o seu bico são exemplos de aspetos
inconfundíveis de um pato; a pele, semelhante à de um castor, cobre todo o corpo
exceto o bico e as patas; as pernas projetam-se da parte lateral do corpo
conferindo ao Ornitorrinco um andar de lagarto. Todas estas características num
único mamífero, fazem do Ornitorrinco um dos animais mais estranhos que
habitam o hemisfério sul.
O Ornitorrinco é um animal membro da ordem
dos mamíferos primitivos – os Monotremata – uma ordem que também inclui algumas
espécies de Equidnas. Estes são os únicos mamíferos ovíparos conhecidos,ou
seja, reproduzem-se pondo ovos, que são chocados e se desenvolvem fora do corpo
da fêmea. A mãe, sozinha na toca, incuba o ovo durante cerca de 10 dias
mantendo-o quente numa bolsa entre o seu corpo e a cauda. As fêmeas de
Ornitorrinco não possuem mamilos como os outros mamíferos porém conseguem,
ainda assim amamentar a cria, uma vez que possuem glândulas mamárias
resguardadas numa ranhura dentro da bolsa no abdómen, que produzem leite. A mãe
cuida da sua cria até que esta consiga ver, e nadar sozinha.
O Ornitorrinco possui um corpo adaptado às
atividades subaquáticas. Para caçar, em rios e lagoas, este animal utiliza as
patas dianteiras palmípedes para se impulsionar na água e as patas
posteriores assim como a cauda achatada para navegar; possuem uma visão muito
apurada, no entanto ao caçarem debaixo de água mantêm os olhos fechados usando,
para perseguir as suas presas, o bico altamente sensível. Embora este bico se
assemelhe ao de um pato, está coberto por uma suave pele que contém 40 mil
recetores minúsculos capazes de detetar ténues campos elétricos produzidos por
pequenos animais enterrados no leito do rio.
Nas
patas posteriores, os Ornitorrincos desenvolveram esporões, para auto defesa,
porém só os dos machos são venenosos o que lhes permite aplicar uma dor
paralisante ou até mesmo conduzir à morte de pequenos animais. No que se
refere ao esporão da fêmea, este não se desenvolve totalmente e cai ao fim de
um ano.
Sabias que a vida na Terra pode ter começado algures
na zona onde hoje se localiza o Alentejo?
De acordo com fontes noticiosas nacionais,
a NASA em conjunto com investigadores portugueses, está a analisar o ambiente
termal e geológico de Cabeço de Vide – Alentejo.
Tal facto deve-se, segundo José Manuel
Marques (coordenador do Centro de Petrologia e Geoquímica do Instituto
Superior Técnico - CEPGIST), que estuda há vários anos as águas desta
localidade, à relação que é possível estabelecer entre o ambiente geológico e
termal de Cabeço de Vide, as de uma zona termal Norte-Americana e sedimentos do
solo de Marte. Do estudo de meteoritos oriundos de Marte e relacionando-os com
dados obtidos pelas sondas que estiveram em solo marciano foi possível aos
cientistas saberem que alguns dos elementos e características hidrogeológicas
presentes em algumas rochas de Marte, são idênticas às presentes nas rochas e
águas de Cabeço de Vide, assim como às de uma zona termal dos EUA - The Cedars.
Em Cabeço de Vide, as águas locais têm um
pH de 11.5 e uma composição particular assim como um cheiro característico, que
lhes é conferido pelas suas rochas, características comparáveis às dos indícios
de água detetados em Marte pelos cientistas.
Apoiando-se nesta informação, Steve Vance,
um astrofísico da NASA iniciou uma colaboração com o CEPGIST, de forma a
analisar estes elementos que poderão ser úteis para desvendar os mistérios da
origem da vida na Terra e outros planetas.
Os investigadores acreditam que este tipo
de geologia é ideal para a criação das condições necessárias ao desenvolvimento
de vida na Terra e em Marte, podendo ter levado ao aparecimento dos
microrganismos que posteriormente evoluíram para formas de vida mais complexas.
Nomenclatura e Organização das Flores
As flores completas são constituídas por
órgãos de proteção e por órgãos de reprodução (estame e carpelo). Os órgãos de
proteção são o cálice, conjunto de sépalas, e a corola nome que se dá ao grupo
de pétalas. O órgão reprodutor feminino, é denominado carpelo e é formado pelo
ovário, estilete e estigma. O estame, órgão reprodutor masculino é constituído
pelo filete e pela antera. No entanto, nem todas as plantas são completas
quer seja por falta de alguma parte ou por alguma parte estar transformada,
como acontece com as orquídeas em que as pétalas e as sépalas surgem com
a mesma cor, designando-se “tépalas”.
Os botânicos recorrem a fórmulas florais
que indicam o número e a organização dos componentes das flores, por
exemplo a pereira tem como fórmula 5S+5P+nE+(5C), ou seja a flor é constituída
por: 5 Sépalas, 5 Pétalas, um elevado número de estames e 5 Carpelos soldados,
em que os parênteses representam as peças unidas.
Sem comentários:
Enviar um comentário