"A natureza é uma arte que tu desconheces.”
Alexander Pope
Paisagem Protegida das Lagoas de São Pedro de Arcos e Bertiandos
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A Paisagem Protegida das Lagoas de S. Pedro de Arcos e Bertiandos localiza-se a 4 Km de Ponte de Lima e a 19 Km de Viana do Castelo, a sul do Rio Lima e a norte das Serras de Arga e Cabração.Esta Paisagem Protegida é reconhecida nacional e internacionalmente, pelo seu interessante mosaico de habitats, na sua composição existem desde zonas húmidas a não húmidas, bosquetes florestais de vegetação natural, pastagens e áreas agrícolas, desenvolvendo-se ao longo de um sistema lacustre permanente, irrigado por canais naturais e atravessado pelo rio Estorãos, exibindo uma apreciável diversidade e originalidade paisagísticas.
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A
conjugação de uma associação de folhosas em terrenos alagadiços, onde se
destacam os amieiros, carvalhos, salgueiros e vidoeiros, confere ao local
potencialidades particulares em termos de habitat de alimentação e refúgio para
várias espécies de fauna. Ainda em termos de flora e vegetação, a paisagem apresenta um interesse elevado, que se traduz no registo perto de 80 espécies
vegetais consideradas raras ou em vias de extinção local.
Paisagem Protegida do Corno do Bico
A Paisagem Protegida do Corno do Bico
localiza-se em Paredes de Coura é tem cerca de 2 175 ha. A região é essencialmente montanhosa, sendo que no topo das encostas, é possível ver ''caos de blocos'' que conferem um aspecto caótico à paisagem.
O carvalhal
é um bosque misto, dominado por espécies caducifólias, como o
carvalho-alvarinho e
o azevinho, sendo
este a vegetação dominante ocupando cerca de 25% da paisagem. Esta mancha de carvalhos
foi plantada nos anos 40 e mantém-se muito bem conservada. Para além do
carvalhal, existem os bosques ripícolas, situados nas margens dos cursos de
água, lameiros e uma turfeira. No total, existem 439 espécies da flora sendo
que várias destas são especialmente relevantes por possuírem variados graus de
endemismo. A diversidade de habitats e as
condições climáticas da região permitem que esta zona forneça excelentes
recursos de alimentação, reprodução e abrigo a vários animais. A existência de
espécies que necessitam de ser conservadas como o lobo-ibérico e a salamandra-lusitânica contribuem para solidificar
a Paisagem Protegida do Corno de Bico como património. Espécies endémicas que se encontram sob diferentes graus de ameaça contribuem para aumentar o valor
faunístico da Paisagem Protegida do Corno de Bico.
Reserva do Paúl do Boquilobo
A
Reserva do Paúl do Boquilobo localiza-se na confluência do rio Almonda e do rio
Tejo, é uma zona húmida com importância a nível ornitológico e desde 1981 está
inserida na Rede Internacional de Reservas da Biosfera. Nesta reserva temos uma
flora diversificada, de destacar os vários tipos de salgueiros e as plantas
aquáticas como o caniço. Local privilegiado de nidificação para numerosas
espécies de aves aquáticas, o Paul do Boquilobo alberga uma importante colónia
de garça-boeira e garça-branca e proporciona boas condições de invernada a um
grande número de anatídeos - arrabio, zarro, marrequinha-pertencentes a várias
espécies migradoras.
A
Quinta da Nossa Senhora da Graça do Paul do Boquilobo é um dos mais importantes
latifúndios de Portugal.
Parque Natural da Serra de São Mamede
O Parque Natural da Serra da São Mamede é uma área protegida situada na Serra de São Mamede, com cerca de 55 524ha.
A zona sul do parque apresenta um relevo suave e ondulado onde se localizam as grandes propriedades. O patamar de Portalegre forma uma espécie de degrau que sobressai da zona sul do parque, formando uma zona de transição entre e paisagem tradicional alentejana e a serra. Na zona norte, os castanheiros e os carvalhos partilham o território com sobreiros e azinheiras, enquanto as vinhas juntamente com as oliveiras, crescem nas encostas mais ou menos suaves que marginam as ribeiras. As encostas viradas a norte são mais frescas e húmidas (condições marcadamente
atlânticas) sendo a espécie dominante o carvalho, as encostas viradas a sul são
mais quentes e o clima é marcadamente mediterrâneo, sendo a espécie dominante – o
sobreiro.
Reserva Natural do Paul de Arzila
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Esta
Reserva foi criada a 27 de Junho de 1988, situa-se a cerca de 11 km a oeste de
Coimbra, na margem esquerda do rio Mondego.
Caracteriza-se
por ser uma zona baixa e húmida com cerca de 150 ha. A sua flora é dominada por
espécies hidrófilas, sendo a mais abundante o bunho.Também se observam choupos,
salgueiros e loureiros. Quanto à fauna o destaque vai sobretudo para a
avifauna, nomeadamente a garça-boieira, garça-real, garça-branca,
garça-vermelha, galinha-d'água e o frango-d'água e a cegonha-branca.
Sapal de Castro Marim
Localizada em Vila Real de Santo
António, a Reserva Natural do Sapal de Castro Marim foi criado a 27 de Março de
1975 e ocupa uma área de 2090 ha.
Na margem direita do Guadiana, as
salinas e os sapais abrigam uma flora e fauna variada. A sua flora é dominada
por espécies halofíticas; a fauna possui uma população variada de aves
aquáticas, como o alfaiate, o perna longa, a garça branca, o que lhe confere
inegável valor ornitológico.
Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo
A Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo está situada a 2Km da cidade de Macedo de Cavaleiros. Constitui uma área protegida de âmbito regional, que tem por objetivo a conservação e a valorização do património natural, assim como, a promoção do repouso e recreio ao ar livre, em harmonia com um desenvolvimento sustentável e os valores naturais salvaguardados. Esta paisagem protegida constitui uma interessante flora mediterrânica e atlântica. Assim, a par
de carvalhos e castanheiros, que coabitam com áreas de lameiro, surge a
oliveira, a vinha e o sobreiro, num mosaico valorizado por vegetação mais
rasteira e rara em que se destaca dezena e meia de espécies de orquídeas espontâneas.
A construção da barragem que originou a albufeira do Azibo, possibilitou a
presença de várias espécies de aves que fizeram, deste local, zona de
nidificação e de refúgio, nomeadamente o mergulhão-de-crista, ex-libris desta
Área Protegida.
Reserva Natural da Serra da
Malcata
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Parque Natural Sintra Cascais
O Parque Natural de Sintra-Cascais
localizado no conselho de Cascais e estende-se da zona de Sintra até às zonas
da praia do Guincho e do Cabo da Roca. Divide-se em duas zonas distintas: a
zona agrícola com vista a produzir fruta e vinho, e a zona costeira, com
praias, falésias e dunas. Neste parque encontra-se uma floresta primitiva com
quase todas as espécies de carvalhos, porém também podemos observar o
eucalipto, o pinheiro-bravo, o choupo, o salgueiro e a acácia. Em termos de
fauna, o parque tem aves de rapina como o falcão-peregrino, a coruja-das-torres,
o gavião, o açor e a águia-de-bonelli. Dos répteis e anfíbios fazem parte a
salamandra-de-pintas-amarelas, o sapo-parteiro, a víbora-cornuda e o
tritão-de ventre-laranja. Encontram-se mamíferos como raposas, toupeiras e
ouriços.
A Reserva Natural das Dunas de São Jacinto é uma reserva portuguesa e situa-se no extremo da península que vai desde Ovar a São Jacinto, a oeste tem o oceano Atlântico e a este a ria de Aveiro.
A Reserva é composta por três áreas: a Reserva Natural Integral, que inclui a zona das dunas estabilizadas e o local de nidificação das graças; a Reserva Natural Parcial, que inclui toda a área florestal à execeção da Reserva do Recreio, sendo esta considerada a zona de praia e de mata. A nível de fauna destacam-se o chapim-real, o chapim-carvoeiro, chapim-de-poupa, a gaivota-ar-gêntea, o guincho, a negrinha e o pato-marinho, entre outros. Na flora predominam choupos, salgueiros, juncos, líquenes, estorno e o pinheiro-bravo que fixa as terras desta reserva. Na pateira de São Jacinto podemos observar vários exemplos de anatídeos invernantes como o pato-real, para além de graças como a garça-branca.
A Reserva é composta por três áreas: a Reserva Natural Integral, que inclui a zona das dunas estabilizadas e o local de nidificação das graças; a Reserva Natural Parcial, que inclui toda a área florestal à execeção da Reserva do Recreio, sendo esta considerada a zona de praia e de mata. A nível de fauna destacam-se o chapim-real, o chapim-carvoeiro, chapim-de-poupa, a gaivota-ar-gêntea, o guincho, a negrinha e o pato-marinho, entre outros. Na flora predominam choupos, salgueiros, juncos, líquenes, estorno e o pinheiro-bravo que fixa as terras desta reserva. Na pateira de São Jacinto podemos observar vários exemplos de anatídeos invernantes como o pato-real, para além de graças como a garça-branca.
Sítio Classificado dos Açudes de Monte da Barca e Agolada
No que respeita à flora, junto às linhas de água surgem ulmeiros, freixos, salgueiros, choupos e amieiros, contudo são os carvalhais, que predominam alguns dos quais são os maiores do país. Quanto ao solo é essencialmente xistoso, aflorando por vezes o calcário e na serra se Montesinho existem algumas manchas graníticas.
O Sítio Classificado dos Açudes de
Monte da Barca e Agolada é característico pelas suas impares paisagens
envolventes, e a conjugação do seu solo arenoso com a vegetação de pinheiro
manso, bravo e montado de sobro. Relativamente à fauna constam peixes, sendo a
carpa a espécie mais abundante, no caso dos répteis é a cobra d’água a mais
frequente. Podemos também observar aves, mais de 45 espécies sendo as mais
frequentes a marrequinha, o guarda-rios, o rouxinol, a cegonha real, o pato
real, o chapim de popa e o mergulhão pequeno. Dos mamíferos encontramos a
gineta, a lebre, o coelho, o morcego hortelão e o toirão.
Parque Natural de Montesinho
O Parque Natural de Montesinho foi criado a 30 de
Agosto de 1979.Localiza-se no extremo Nordeste de Portugal, delimitado a norte, leste e oeste por Espanha e a
sul por uma linha imaginaria em território português, ocupando uma área de 75
000 há.
O parque natural de Montesinho abrange uma área de nascimento de cursos de água que convergem para o Douro, onde podemos encontrar a cobra-de-água e o sapo. Podemos também encontrar o sardão, o lobo, a raposa, a fuinha e o milhafre.
No que respeita à flora, junto às linhas de água surgem ulmeiros, freixos, salgueiros, choupos e amieiros, contudo são os carvalhais, que predominam alguns dos quais são os maiores do país. Quanto ao solo é essencialmente xistoso, aflorando por vezes o calcário e na serra se Montesinho existem algumas manchas graníticas.
Parque Natural da Arrábida
O Parque Natural da Arrábida localiza-se na Serra da Arrábida e tem uma área de 10 800ha. Este parque foi criado pela necessidade de preservar os valores naturais, históricos e económicos.
As características naturais e a remota humanização que se desenvolveu em harmonia com o ambiente natural, tornam a paisagem original e única. O conjunto de acidentes de relevo inclui elevações como as Serras de S. Luís, Gaiteiros, S. Franscisco e Louro, atingindo o expoente com a Serra da Arrábida, de constituição calcária, local onde se verifica o contacto com o mar. Da atividade humana resultam valores históricos, de salientar o Convento da Arrábida, resultante de relação consciente e equilibrada do Homem com a paisagem. A vegetação natural é de grande importância conservacionista, tanto nacional como internacional, nesta destaca,-se os carvalhais de Quercus faginea, as formações nas linhas de água torrenciais com Crataegus monogyna e Acre monspessulanum e as perenifólias com portes que atingem os 15m. No que respeita a fauna este parque tem um número considerável de espécies, num total 213 de vertebrados: 8 anfíbios, 16 répteis, 154 aves e 35 mamíferos. Entre os mamíferos destacam-se a raposa e a doninha, as grutas, principalmente nas arribas, têm associada uma fauna muito particular de morcegos.
As características naturais e a remota humanização que se desenvolveu em harmonia com o ambiente natural, tornam a paisagem original e única. O conjunto de acidentes de relevo inclui elevações como as Serras de S. Luís, Gaiteiros, S. Franscisco e Louro, atingindo o expoente com a Serra da Arrábida, de constituição calcária, local onde se verifica o contacto com o mar. Da atividade humana resultam valores históricos, de salientar o Convento da Arrábida, resultante de relação consciente e equilibrada do Homem com a paisagem. A vegetação natural é de grande importância conservacionista, tanto nacional como internacional, nesta destaca,-se os carvalhais de Quercus faginea, as formações nas linhas de água torrenciais com Crataegus monogyna e Acre monspessulanum e as perenifólias com portes que atingem os 15m. No que respeita a fauna este parque tem um número considerável de espécies, num total 213 de vertebrados: 8 anfíbios, 16 répteis, 154 aves e 35 mamíferos. Entre os mamíferos destacam-se a raposa e a doninha, as grutas, principalmente nas arribas, têm associada uma fauna muito particular de morcegos.
Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica
Esta obra-prima natural, esculpida pelo mar e desenhada pelo vento em tempos remotos, representa um elemento incontornável do património natural do concelho de Almada.
Ao longo de 13Km de comprimento, este monumento natural de 1500ha, paralelo à linha marítima, estende-se desde a Trafaria até à Lagoa de Albufeira formando uma escarpa que impressiona tanto pela forma como se ergue em relação ao nível do mar, como também pela beleza da paisagem que se descobre na orla da falésia. Nesta grande escarpa de rochas sedimentares há um reservatório de fósseis de antigos seres marinhos, a nível da flora podemos encontrar o pinheiro manso, a sabina-das-areias, a sanguinho-das-sebes e os aromáticos rosmaninhos e tomilho.
A Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha insere-se em dois sistemas lagunares costeiros de grande importância biológica nomeadamente em termos ecológicos, botânicos e ornitológicos.
As dunas envolventes desempenham um papel fundamental na proteção das logoas e apresentam uma vegetação característica, incluindo algumas espécies endémicas. A faixa litoral constitui uma zona de passagem de golfinhos e aves de grande importância.
Ao longo de 13Km de comprimento, este monumento natural de 1500ha, paralelo à linha marítima, estende-se desde a Trafaria até à Lagoa de Albufeira formando uma escarpa que impressiona tanto pela forma como se ergue em relação ao nível do mar, como também pela beleza da paisagem que se descobre na orla da falésia. Nesta grande escarpa de rochas sedimentares há um reservatório de fósseis de antigos seres marinhos, a nível da flora podemos encontrar o pinheiro manso, a sabina-das-areias, a sanguinho-das-sebes e os aromáticos rosmaninhos e tomilho.
Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha
A Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha insere-se em dois sistemas lagunares costeiros de grande importância biológica nomeadamente em termos ecológicos, botânicos e ornitológicos.
As dunas envolventes desempenham um papel fundamental na proteção das logoas e apresentam uma vegetação característica, incluindo algumas espécies endémicas. A faixa litoral constitui uma zona de passagem de golfinhos e aves de grande importância.
Parque Natural do Alvão
O Parque Natural do Alvão localiza-se a norte de Portugal, na província de Trás-os-Montes e Alto Douro, no distrito de Vila Real e tem uma área total de 7220ha.
A nível geológico é constituído por um conjunto montanhoso formado pelas Serras do Marão e do Alvão. As manchas de granito que assumem as mais variadas formas ocupam o essencial da área oriental do Alvão. No que respeita à fauna, as falésias e escarpas abrigam falcões e andorinhas-das-rochas, nos matos imperam a felosa-do-mato, a estrelinha-real, a carriça e o chapim-real. Nas linhas de água surge o melro-d'água, a lontra e a toupeira-d'água. O coelho e a raposa são os mamíferos de maior porte, hoje em dia, presentes na zona de serra.
A nível geológico é constituído por um conjunto montanhoso formado pelas Serras do Marão e do Alvão. As manchas de granito que assumem as mais variadas formas ocupam o essencial da área oriental do Alvão. No que respeita à fauna, as falésias e escarpas abrigam falcões e andorinhas-das-rochas, nos matos imperam a felosa-do-mato, a estrelinha-real, a carriça e o chapim-real. Nas linhas de água surge o melro-d'água, a lontra e a toupeira-d'água. O coelho e a raposa são os mamíferos de maior porte, hoje em dia, presentes na zona de serra.
Paisagem Protegida da Serra do Açor
A Paisagem Protegida da Serra do Açor possui dois sítios de especial interesse: a Mata de Margaraça e a Fraga de Pena.
A Mata da Margaraça apresenta uma amostra rara da vegatação natural das encostas xistosas do centro de Portugal, tal como há séculos. Além da componente geológica, os diferentes habitats que possui permitem o crescimento de comunidades muito diversificadas, como fungos e briófitos.
A Fraga da Pena resulta de um acidente geológico que origina um conjunto de várias quedas de água, tornando-se um local de grande importância paisagística e conservando ainda alguns exemplares antigos de carvalho-alvarinho, azevinho e castanheiro.
A Mata da Margaraça apresenta uma amostra rara da vegatação natural das encostas xistosas do centro de Portugal, tal como há séculos. Além da componente geológica, os diferentes habitats que possui permitem o crescimento de comunidades muito diversificadas, como fungos e briófitos.
A Fraga da Pena resulta de um acidente geológico que origina um conjunto de várias quedas de água, tornando-se um local de grande importância paisagística e conservando ainda alguns exemplares antigos de carvalho-alvarinho, azevinho e castanheiro.
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